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Assembléia Geral dos Professores Municipais de Tabira-PE.

Postado Por: Vadilson Oliveira - quarta-feira, 25 de setembro de 2013

 Com o objetivo de analisar as reivindicações da categoria discutidas com o governo e a postura do mesmo em relação às propostas apresentadas, enfatizando o cumprimento dos direitos do servidor efetivo, teve início a II Assembleia dos Professores que foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores. A Professora Paula Amaral deu inicio lendo a mensagem: A União faz a Força.  Logo depois, realizou uma explanação na qual disse: Os professores tem que lutar pelos seus direitos e que sem união não há trabalho.
 Após a sua fala, a professora Maria Auxiliadora convidou para formar a mesa os representantes do SINDUPROM. Com o pedido de exoneração de alguns participantes, foi formado a nova equipe que ficou da seguinte maneira: Professora Paula Amaral, Maria Auxiliadora, Magna, Áurea, Célia, Luzinete, Cleonildes, Sandra, Dinalva e Eurico. Também fez parte da mesa os vereadores: Marcos Crente, Val do Archote, Aldo Santana e Zé de Bira (Presidente da Câmara). 

                 O presidente do SINDUPROM Josenildo, apresentou à todos a Proposta de Jornada de Trabalho para os Profissionais do Magistério Público na Educação Básica apresentada pelo SINDUPROM/PE para o Município de Tabira. Apresentou a justificava pela qual é contra a proposta de 180h aulas semanais. Deixou claro que hora aula ficará abaixo dos 50 minutos, quebrando a jornada do professor e do aluno, dificultando até a montagem dos horários. 
                 Foi convidada a tomar parte da assembleia a Diretora de Finanças da Secretaria de Educação de Tabira, a senhora Lúcia  que fez uma apresentação do relatório de prestação de contas referentes ao 1º Semestre de 2013. Vários pontos foram levantados no momento de sua explanação. A situação agravou-se, quando a Professora Paula Amaral mostrou que pessoas estavam recebendo gratificações da Secretaria de Educação, deixando assim, os privilegiados ganhando mais que um professor. Diante de tudo isso, a professora Dinalva Pereira mostrou erros no que diz respeito ao planejamento e contratações indevidas pela educação. Deixou claro em seu discurso que  a gestão em que ela fez parte deixou muita coisa, mas, a equipe que se encontra a frente da educação está destruindo tudo e os gastos aumentando a cada dia. Dinalva deu como exemplo o prédio da Secretaria de Educação: Colocaram cerâmica na parte externa e ainda por não gostarem da cor, pintaram a parte interna sem precisão. 
                O clima na assembleia esquentou, quando a Professora Lúcia disse que ano passado não se tinha material pedagógico para a realização de trabalhos como foi o caso da Feira de Ciências. A ex-diretora da Escola em que Lúcia lecionava, Professora Cleonildes desmentiu a informação apresentada, chegando a dizer que a mesma estava mentindo. Cleonildes disse: Tenho cópias de tudo o que deixei na escola. De material pedagógico até o material de limpeza. 
               Quem estava presente na assembleia, observou que na verdade foi um verdadeiro desabafo em meio a tantos acontecimentos que estão girando em torno dessa nova gestão. Antes mesmo de se encerrar a Assembleia a equipe da Secretaria de Educação saiu do recinto, sem mesmo ouvir as últimas considerações da equipe organizadora. Registramos também a fala da Secretária de Educação, Araceles Batista. A mesma falou sobre a luta dos professores, mais foi um pouco contraditória ao dizer que não queria saber mais do que aconteceu em gestão passada, que deveria ver o agora, mais no final do ano iria mostrar em slide a situação das escolas em que elas receberam. Fica a pergunta: A secretária disse que não queria saber do passado. Por que vai mostrar a situação em que foi deixada as escolas na gestão passada? Isso não seria dois pesos e duas medidas? 
             Finalizando a assembleia, ficou decidido que a Secretaria de Educação tem 15 dias para conversar com o  prefeito e ver a real situação de nossa educação. A mesma foi designada para tratar do assunto, pois segundo Josenildo, na última reunião o Prefeito Sebastião Dias deu a Araceles o poder de resolver qualquer assunto. Depois dos 15 dias será repassado a equipe do SINDUPROM o resultado da conversa e a partir daí será planejado os rumos da Educação tabirense. 


    Veja um comentário feito pela Professora Paula Amaral:

O investimento na educação é irrisório, apesar dos recursos financeiros de que o país dispõe. Vejo que a educação não é levada a sério pela classe política e nem pela sociedade. A pauta de reivindicação dos professores é a de sempre, reajustes salariais e melhores condições de trabalho, que só podem ocorrer com aumento de investimento do poder público na educação. 
Ultimamente só ocorrem falácias, muita discussão e pouca ação, a educação é tocada como bandeira política, não há efetivação concreta das ações. Acredito que o maior desafio da categoria docente, ao menos no âmbito do governo Municipal, seja voltar a se enxergar como uma única categoria profissional, e posteriormente voltar a acreditar na força que podemos ter. Nossos governantes comandaram um verdadeiro desmantelamento da categoria, o que acabou servindo não só para conseguirem contratar mão de obra barata, como também para desmoralizar o professorado.


Por: Equipe de Imprensa do SINDUPROM

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